Passeando...

Estava passeando no blog de uma amiga, procurando um pouco de poesia para alegrear a noite que parecia chegar carregada de ansiedade e desespero, e esbarrei neste maravilhoso trecho:
"Eu tenho medo de acreditar em você, de te desejar tanto tanto e acabar descobrindo que eu ainda tenho um coração (...)"
Tati Bernardi
Tati Bernardi
Existe fórmula segreta?

"... Ainda encontro a fórmula do amor..."
Como o gostar do outro pode ser tão diferente do nosso gostar?
Como saudades pode ser dita de várias formas e interpretadas de várias maneiras?
Como algumas pessoas tem facilidade para esperar, enquanto o amor ás chamam para viver?
Como tirar alguém da cabeça, quando o pensamento nos traz a pessoa diariamente?
Eu nunca soube esperar, ou viver de metades..
Viver o amor em doses homeopáticas, nunca foi pra mim...
Sempre quis e tentei viver o amor em exagero por inteiro. Sempre fui assim meia descabeçada ou cabeça dura. Sempre cai e sofri, porém isso sempre me trouxe muito aprendizado... Como uma típica taurina nunca mudei, apesar dos tropeços no meio do caminho. Quando o amor me convida sempre quero ele inteiro, deve ser por que sempre achei um máximo sentir aquele friozinho na barriga.
Mas estou num exercício de compreender e entender o outro a meses e não entendo, por que quando o amor lhe convida, trazendo mais vida e alegria, a pessoa simplesmente coloca empecilhos, regras, limites, dias, etc...
Seria isso amor? Será que o outro gosta como acreditamos que gosta?
Por que tanto medo de viver algo que só nos enche de vida e de alegria?
Tempo... Esperar pra que? Esperar o que?
Meia

"....– bem, como vai você? levo assim, calado
de lado do que sonhei um dia
como se a alegria recolhesse a mão
pra não me alcançar
poderia até pensar que foi tudo sonho
ponho meu sapato novo e vou passear
sozinho, como der, eu vou até a beira
besteira qualquer nem choro mais
só levo a saudade morena
e é tudo que vale a pena..."
Los Hermanos
A Companheira
"...mas nunca a metade foi tão inteira
uma medida que se supera
metade ela era companheira
outra metade, era eu que era..."
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